O título propositalmente esta errado. Deveria ser uma indagação, mas preferi deixar assim, eis que fico até meio na dúvida se existe o direito de algum homem indagar nas TVs, na Câmara dos Deputados ou em algum outro lugar sobre a falta de direitos que lhe atinge, embora existam esses direitos na lei e na prática, mas não para os homens.
Meus amigos leitores, hoje se preparem para o pior!
Esse artigo vai abrir de vez a mente de vocês. De hoje em diante serão capazes de perceber até que ponto vocês são prejudicados pela misandria.
O material que vou comentar são dois vídeos (um de 5 outro de 10 minutos) encontrados casualmente na internet. São meio longos, mas compensam.
Não tenho um espanhol tão bom para compreender 100% da legenda do primeiro vídeo, mas deu para perceber bem a lógica geral. Isso vale para quem tem a mesma dificuldade com o idioma. O outro vídeo tem legenda em português.
Vou comentar um pouco o primeiro vídeo. Ele mostra claramente o desvalor da vida do homem na sociedade atual e para o sistema. Se por um lado a mulher reclama de “ser” objeto sexual, o vídeo demonstra que o homem é objeto de misandria e desdém, até quando o assunto é sua morte ou mutilação.
Isso mesmo!
Um dos pontos que o vídeo refere é à quantidade de homens mortos em razão de suicídios na atualidade. Por volta de 1970 havia pouco mais suicídios entre os homens que entre as mulheres, mas hoje é muito maior (4 vezes). As estatísticas no Brasil confirmam a mesma proporção, em 80% dos casos afetando homens, sem deixar nenhuma dúvida!
O vídeo também demonstra claramente como as notícias são difundidas de maneira diferente em face dos dois sexos. Seguem dois exemplos:
· Quando morrem 400 homens de um grupo de 1.000 homens (40%) e uma mulher de um grupo de duas (50%), o enfoque é algo do tipo: “proporcionalmente morrem mais mulheres que homens”. Consequentemente, daí em diante todos os esforços e investimentos em melhorias são centrados nelas, ignorando os homens afetados em quantitativos muito superiores.
· Ou algo do tipo: Morreram 4.000 pessoas (pessoas = referência neutra), inclusive 44 mulheres (ênfase ao gênero, mas essa ênfase ao gênero ocorre geralmente quando a vítima não é o homem).
A referência neutra se dá quase sempre quando o homem é a vítima, não, porém, quando a mulher é a vítima, ainda que preponderem vítimas do sexo masculino.
No exemplo acima de 4.000 pessoas, temos ao todo 98,9% de vítimas homens e apenas 1,1% de vítimas mulheres. Mesmo assim preferem indicar o número de 44 mortes de mulheres inserindo os 3.956 homens na referência neutra (pessoas), não evidenciando o sexo mais afetado.
Não se quer que seja diferente com a mulher, mas sim respeitosamente com o homem, o mesmo respeito já dedicado às mulheres.
Muitas vezes, diferente é o enfoque ao gênero quando um homem tem uma atitude reprovável. Em casos assim geralmente não é referido por algum adjetivo ou substantivo neutro, sempre remetem a designação ao gênero. Poderiam dizer duas pessoas roubam um carro, mas preferem dizer dois homens quando ocorre esse ato reprovável.
Corriqueiramente, quando o enfoque é alguma culpa, utilizam muito a indicação neutra para o gênero feminino, mas dão enfoque ao gênero quando é o masculino, como no exemplo.
É como se o homem (ou homens em geral) sempre fosse mau, só se prestasse ao mal, sem qualquer mérito, jamais fosse vítima, fosse mero delinquente ou opressor.
É meio que assim que as coisas estão sendo difundidas, como se todos os homens se prestassem a coisas ruins e todas as mulheres a coisas boas. Não há mentira maior que essa. Dos dois lados há pessoas boas e más, com acertos e erros.
A consequência que eclode é um estereotipo que reflete em tudo mais, como num tribunal, num embate político, na família ou em qualquer situação, com a ideia preconcebida e falaciosa, impregnada no inconsciente coletivo de que o homem é mal e a mulher sempre boa e inocente.
O mal dessa impregnação na mentalidade social não se limita a isso. Os enfoques difundidos, por outro lado, muitas vezes conduzem a desmoralização do homem. Exemplo típico ocorre quando ele é brutalmente agredido, mas apresentada essa agressão como algo engraçado ou irrelevante. O segundo vídeo deixa isso óbvio, mas isso será tratado mais à frente.
A frieza é enorme. Quando um homem comete suicídio, mesmo diante da obviedade absoluta do seu desespero, constatável pelo próprio ato de tirar a vida, ainda assim muitas vezes o retratam como um covarde, ao invés do enfoque humanitário de que ali há uma vítima, como outras mais que nesse estado não estariam se recebessem uma pequena ajuda. Mas essa ajuda não chega, pois implicaria o poder público reconhecer o homem no mesmo patamar da mulher e dar-lhe iguais direitos e atenção.
Note as inúmeras políticas do estado em prol da mulher, mas nenhuma específica em prol do homem em situação lastimável.
Essa cultura misândrica recusa encarar um homem como vítima, tratamento esse que dedicam exaustivamente às mulheres.
Você já compreendeu com o que vai se deparar no primeiro vídeo, se tiver estômago para ir até o final.
O segundo também é tão esclarecedor quanto o primeiro, mas com enfoque mais traumático, com material explícito de conduta nojenta e certo modo complacente com a covarde mutilação genital de um homem. Pasmem!
Esse vídeo peca pela música introdutória, mas pule essa parte e o assista, tenha-o como um documentário, como de fato é, e um ótimo documentário que denuncia. Embora as palavras de calão que poderiam ser evitadas (será?), até devido a justa revolta, como um protesto a (re)ação eufórica que tentava absurdamente justificar a injustificável mutilação.
Você vai ter contato com cenas que chocam qualquer homem ou mulher de caráter.
Adianto um pouco do você vai ver.
Num programa de auditório, em face do fato de uma mulher cortar o pênis do marido em razão do pedido de divórcio, a bancada do programa teve por (re)ação a ironia contra a vítima, com desdém e risadas contundentes, com chacotas impiedosas, além de manifestação que endossa a atitude da agressora.
Sem dúvida uma covardia cruel, animalesca, bárbara, e tão grave quanto apoiar o apedrejamento de pessoas inocentes.
A coisa fica ainda mais séria quando uma das personagens do programa chama a atenção das demais, repreendendo-as, comparando a situação de uma mulher mutilada.
De nada adiantou, preferiram alegar que seria uma situação diferente, fizeram mais chacota do homem mutilado, verbalizaram em narrativa cômica como a lesão teria ocorrido e ainda instigaram o público a rir (princípio da simetria, palco/público, muito fácil de ocorrer pela PNL – Programação Neurolinguística – que influi no inconsciente e conduz as massas receptoras da mensagem a uma conduta).
O fato é preocupante, pelo caráter de aprovação. Do mesmo modo que ocorreu a repetição das risadas pelo público, emerge o perigo da repetição na sociedade de novas agressões daquele tipo, explicado pela PNL.
Inversamente, imagine uma mesa de homens em rede de televisão falando algo como isso, mas modificando o sexo, como se alguém pegasse uma faca e arrancasse o clitóris e os dois peitos inteiros de uma mulher. Basta notar que é disso que elas estavam falando, mas a vítima era um homem, como tal o membro lesionado era o pênis.
Parece absurdo, mas para muitos, sempre haverá recusa em reconhecer um homem na condição de vítima, por mais evidente que seja. Não é que não percebam, só fingem propositalmente por lhes interessar.
Sejam mulheres utilitárias ou meramente misandricas ou por estarem vazias de bom conteúdo ou mais propriamente cheias de ódio, ou homens demagogos, subjugados ou meramente oportunistas de holofotes da falsa-abnegação de si em prol das mulheres, ou por qualquer outra razão igualmente repugnante.
Por essa lógica, se você é homem, mesmo numa traição você não pode ser tido como vítima. Essas pessoas querem que você perca sempre. E assim é em tudo. Na agressão doméstica você não pode ser reconhecido como o agredido. Na catástrofe deve ser relegado como último a ser socorrido (vejam os números de mortes de homens no Titanic), tudo porque você é do sexo masculino.
Quem disse que a vida de um homem vale menos que de uma mulher? Se alguém fez isso, sua expressão mental só poderia estar reduzida a um resíduo podre, degradada pelas próprias escolhas anti-humanas. Toda vida humana é preciosa, esse termo abarca a todos, não escolhe um sexo.
Todo homem, em menor ou maior escala, é uma vítima da misandria praticada contra outro homem. Mesmo muitas vezes sem ter a menor consciência disso.
Veja os vídeos:
Vídeo 1 (relevante)
Vídeo 2 (imperdível)
MDI
9 comentários:
o que é mais triste é que parece que NINGUÉM percebe o que está acontecendo com a sociedade. Não sou machista, muito pelo contrário, luto pelos direitos iguais entre homem e mulher, porém vejo que as mulheres (e alguns homens) relutam em admitir que a sociedade está expurgando todos os homens de seus direitos. Nos tratam com uma indiferença enorme. Hoje em dia só somos amados mesmo por nossas mães... e olhe lá! Parece que nem ser humanos somos.
É triste de se ver. Parecem que as mulheres esquecem o importante papel que temos. Parecem que se esquecem que já tiveram avô, pai, irmão... e que um dia terão 1 filho... e com certeza, a despeito da hipocrisia da situação, elas mesmas não vão querer que o filho sofra como sofremos.
Além disso os homens (metidos a machões) não gostam de admitir a fraqueza atual em que nos encontramos. Como se tudo isso fosse uma especulação.
A câmara legislativo do DF aprovou há pouco tempo uma LEI que faz com que haja um vagão de metrô exclusivo para as mulheres. Se fosse para as grávidas, pessoas idosas ou com deficiência eu entenderia. Mas foi para as mulheres para não serem "abusadas" no metrô. Como se todo homem que estivesse lá fosse um maniaco, e não um estudante, um pai de família, ou um trabalhador que só quer chegar em casa e ir por trabalho... mas não... a sociedade e a mídia oportunista fica classificando-nos como os vilões do século. Nos culpando pelos erros de 4 ou 10 gerações atrás
Olá Full Gore
Só discordo quando fala em "erros de 4 ou 10 gerações atrás". Isso porque o único erro deles foi o mesmo da atual, não reconhecer os méritos do homem.
As leis que "excluíram" a mulher do mercado de trabalho, no final do século XIX e no início do século XX foram justamente a pedido do que era o precursor do movimento feminista, com a alegação que os serviços da época eram demais desumanos para elas, devendo só ser executados pelos (bravos e heróis) homens.
Claro que nunca deram aos homens esses títulos de bravos e heróis por terem que sujeitar a serviços desumanos que as mulheres estavam protegidas.
Tanto é que, as leis que as "excluíram" do mercado de trabalhos também proibiram as crianças de se sujeitarem aos mesmos trabalhos. Na época era muito comum crianças de 5, 7 ou 10 anos trabalharem nesses serviços pesados, até que viram que isso não era correto, mas tudo era muito rudimentar, máquinas, meios de produção, de comunicações e as leis. Qualquer ora escrevo sobre isso, indicando até o número das leis com a transcrição de alguns trechos.
Já o voto, nem o homem tinha esse direito. Qualquer pessoa sabe que no passado prevaleceu a monarquia e feudos, inclusive no Brasil antes da proclamação da república. Para a mulher o voto chegou em 1934, para o homem supostamente em 1891. E nesse período de 1891 a 1934?
Nesse período basta conhecer a história para saber que o Brasil era quase que absolutamente rural, quase não existiam estradas, nem cidades e as que haviam eram para poucos. Aliás, as estradas eram abertas manualmente, com enxadas e pás, isso mostra o como era sofrido. Não existiam tratores.
Consequentemente, as pessoas moravam nas fazendas dos coronéis, não tinham salários, nem direitos trabalhistas, esses direitos só nasceram em 1934. Sem ter nada, nunca se tornavam independentes, fato que sujeitavam esses homens nas fazendas a uma situação que hoje é enquadrada pela lei a situação análoga a de escravos.
E isso era agravado pelo alto índice de analfabetismo geral, as pessoas precisavam trabalhar, a escola era para os filhos do coronel. Quase ninguém sabia ler ou escrever. Telefone, rádio, televisão, carro, direitos das pessoas comuns, rádio era coisa que só o coronel tinha, então esquece isso tudo porque não faziam parte da realidade dos homens daquela época.
Piorando mais, o coronel vigiava para ter certeza que cada capataz (ou cada homem na situação que hoje se define como análoga a de escravo) de sua fazenda votaria em seu candidato. Daí a expressão que você já deve conhecer: voto de cabresto.
O homem não votava livremente como quisesse, muitas vezes nem sabia quem era o candidato em que estava votando, nem os que estavam deixando de votar, pois isso não lhe era concedido.
Portanto, não era um direito, era uma obrigação dele para com o coronel, em benefício do sistema que o explorava, para manutenção deste.
E não havia para onde ir, o Brasil todo era assim (ou na verdade pior), o mundo da época era esse, diferente de hoje.
Nesse contexto, é que o homem “votou” de 1891 a 1934.
Fica claro que nesse período o “voto” não era um direito, era uma obrigação que o homem tinha de exercer no interesse e em benefício do coronel e do sistema da época.
Diferente dos dias de hoje.
Portanto, nesses aspectos, as mulheres foram protegidas no Brasil em relação ao homem.
Mas é seu direito achar diferente dessa evidente realidade, como é direito desses homens de hoje quererem fingir que as mulheres são discriminadas para fazer uma média com elas, embora atualmente, sem dúvida, elas tenham ainda iguais ou até mais direitos que os homens.
MDI
MDI
O problema é mais sério do que imaginamos e tornou-se delicado. Para termos uma ideia, vou relatar aqui um fato que ilustra bem o que quero dizer. Ontem, eu conversava num grupo de três pessoas, dois amigos e uma colega nossa. Neste momento passa no noticiário uma notícia do desaparecimento de duas adolescentes, um de 14 e outra de 15, cujos corpos teriam sido encontrados em avançado estado de decomposição com uma delas com um tiro na nuca e outro em uma das mãos. A notícia mostrava que dois SUSPEITOS teriam foram presos e transferidos para uma casa de custódia em outra cidade porque a população rondava a delegacia querendo linchá-los.
Há mais ou menos um ano, ocorreu também no meu Estado outro crime também chocante, onde um casal de classe média alta foi CONDENADO e PRESO pelo assassinato de uma bela jovem, de rosto angelical que, segundo as notícias locais, teria tido um caso com o marido da criminosa. Este crime brutal, pela forma com foi executado, fora feito por uma jovem modelo e bela empresária.
Deus do céu, não há dor maior do que a perda de alguém de quem gostamos, principalmente quando é por meio de um crime.
Deus do céu, não há dor maior do que a perda de alguém de quem gostamos, principalmente quando é vítima de um crime. Não preciso dizer aqui que crimes com estes que relatei são inaceitáveis se monstruosos.
A reação de nossa colega foi interessante. Apesar de ter nível superior, profissional da saúde respeitada, num surto de ódio, condenou os dois acusados de imediato, desejando-lhes o pior dos destinos, numa atitude de ira e cólera que aumentava cada vez mais diante de minha inútil tentava argumentar e fazer um paralelo entre os dois casos.
Quais foram meus argumentos? Eu comentava que havia algo de estranho, pois tiro na nuca é sinal de execução, e estas meninas PODERIAM estar envolvidas em algo, ou com alguém ruim, ou que sabia demais. Parecia mais algo reflexo da conduta delas e que não parecia apena sum caso de simples vítimas de bandidos.
Em momento algum exultei, defendi ou justifiquei a atitude dos indivíduos SUSPEITOS. E continuei, afirmando que não lembrava, no segundo caso, se havia pessoas querendo invadir a delegacia para querer fazer justiça com as próprias mãos, desejando punir a mandante criminosa que já possuía uma vida desregrada na cidade. Pelo contrário, lembro-me que havia muita gente hostilizando o seu marido, que fora acusado, preso e condenado por acobertar o crime da mulher. Este sim, por ter tido o caso extraconjugal com a vítima, estava sendo mais hostilizado que sua esposa criminosa e mandante.
Pronto. Esta foi a gota para que eu fosse taxado de defender bandidos e que um dia poderia me dar mal. E que “se fosse com uma filha minha queria ver seu eu iria defender aqueles imundos, nojentos, animais, bandidos que fizeram isto com as meninas”
De nada adiantava eu argumentar que as mulheres atuais, as jovens principalmente estão cada vez mais assumindo uma postura de risco, comprometendo-se com um estilo de vida arriscado mas que não querem, não aceitam e não conseguem lidar com as consequências de suas escolhas. E não é pelo fato de um CRIMINOSO HOMEM cometer um delito que faz de TODOS OS HOMENS também cruéis. E que a lei deveria ser aplicada a todos e que eu não poderia acusar os indivíduos sob custódia porque era apenas suspeitos e que máximo que eu poderia fazer era aguardar as perícias e investigações dos fatos para poder argumentar, mas que de antemão já abominava o crime. E que ela jamais serviria pra ser uma magistrada ou fazer parte de um júri popular, pois argumentava apenas com as emoções e era fácil condenar sem se ater às provas, a contexto, as motivações e ao que concorreria para a efetivação do ato criminoso.. Pois é assim quem se deve agir diante de um crime para podermos decidir sobre a punição. E que sua atitude era de ódio. De nada adiantou minha fala, fiquei conhecido por ela como defensor de criminosos e estupradores e que notava em mim certa discriminação contra mulheres. O clima entre nós ficou pesado e o encontro que deveria ser de descontração acabou sendo estressante.
Ora, este não pense que é um caso isolado. Estas acusações veladas no cotidiano, principalmente num cara sisudo com eu, é grave, acontece de forma gradativa e está latente na maioria das pessoas.
Os homens estão sendo vistos com pessoas potencialmente ruins e isso trará consequências graves para o convívio social e afetivo das pessoas. É assim que as coisas se efetivam, foi assim que as piores ditaduras do mundo, os piores crimes e genocídios ocorreram, que o comunismo, nazismo e outras mazelas sociais e mundiais e todo tipo de fanatismo foi estabelecido e aceito como verdade absoluta.
" É como se o homem (ou homens em geral) sempre fosse mau, só se prestasse ao mal, sem qualquer mérito, jamais fosse vítima, fosse mero delinquente ou opressor. " -> Isso se sucede da famosa e errônea ideologia de um mundo machista. Como se o homem fosse o único opressor e a mulher, a única oprimida, quando se omite que idem a mulher é opressora e o homem oprimido.
Sem generalizações, tempos atrás vi uma reportagem, na rádio, acerca dos presídios. Ao longo do tempo os presos do sexo masculino são ditos como alguém que, independente da desculpa, fez algo que mereceria estar ali. Entretanto a argumentação foi explicitamente diferente quando o debate voltou-se ao fato de que, aqui na cidade, o número de mulheres presas estar em ascensão bem maior quando se comparado ao de homens. No que eu ouvi a pessoa dizer " Não há de se ver mulher como uma presa que de fato fez algo errado, tal que suas ações são meros fatos impulsionados pela sociedade atual ". Me questiono, o mesmo não se aplica aos homens? Não seria o fato de a maioria dos ladrões serem homens ( bem como negros ) tal que essa não é a mesma sociedade que impõe ao homem o famoso " traga dinheiro, custe o que custar " ? É lastimável ver que o homem é datado com o mal ( como já diria Valerie Solanas " uma doença " ) e a mulher como o bem. Isso de fato é oriundo da ilogia do mundo machista, que só será derrubada quando o homem de fato iniciar suas postulações e mostrar ao mundo o sexismo que sofre e já sofreu outrora.
Excelente postagem, caro MDI.
Com relação ao 1º vídeo, onde também é tocada a questão dos filmes de Hollywood e do ódio contra os homens, demonstrado em suas cenas misândricas bizarras, eu posso dizer com orgulho que já enxergava isso com clareza desde menino. Esse é o principal motivo para que eu abandonasse os filmes. Nos últimos 12 anos, creio que só assisti a uns 2 ou 3 novos filmes, literalmente falando.
Sobre o 2º vídeo, a indignação e a revolta do narrador são sim, justíssimas diante de toda a injustiça. E por mais que nós constatemos o ódio contra os homens por todo lugar, e por todos os dias, nunca devemos banalizar isso. Infelizmente, vejo por aí a fora alguns homens que até transparecem demonstrar uma certa consciência a respeito dessa mesma discriminação e ódio que nós sofremos, tratarem essa mesma discriminação e misandria com desdém. Como algo irrelevante. E você, MDI, foi muito feliz quando escreveu aqueles últimos pensamentos em negrito, que faço questão de transcrevê-los aqui:
"Todo homem, em menor ou maior escala, é uma vítima da misandria praticada contra outro homem. Mesmo muitas vezes sem ter a menor consciência disso."
Por isso que nós masculinistas temos o dever de tentar despertar essa consciência nos homens. De tentar mostrar que a misandria atinge, indubitavelmente, todos os homens, direta ou indiretamente, e que é necessário e urgente que nos rebelemos contra isso.
Eu mesmo já fiz um post inspirado num vídeo completamente repugnante; vídeo esse que ainda está circulando livremente no youtube. Vou postar o link para quem quiser assistir, mas, adianto logo que controlem-se para não socar o monitor de seu PC. Vejamos abaixo:
http://sexoprivilegiado.blogspot.com.br/2012/02/feministas-causadoras-e-causadores-de.html
Olá Barros
O que você coloca é real, o primeiro parágrafo da postagem vai nesse sentido, que a violência contra o homem não é ouvida. Vamos mudar isso com nosso trabalho e dos leitores, certeza, mas vai levar uns anos.
Abraço
MDI
Olá Charlton,
Vi o vídeo e a matéria no link que você indicou. Realmente é um absurdo! Considero esse vídeo repugnante.
Sobre a última frase que utilizei:
"Todo homem, em menor ou maior escala, é uma vítima da misandria praticada contra outro homem. Mesmo muitas vezes sem ter a menor consciência disso".
Posso acrescentar que quando a esculpi já vi seu poder. A intenção já existia de fazer os homens, todos, se notarem vítimas da misandria que realmente existe travestida de coisas inofensivas.
Agora essa frase estará no final de todas as minhas postagens, como última mensagem para cada um levar consigo.
Espero que outros amigos masculinistas a espalhe, torne um lema de nossa causa.
O segundo comentário foi retido porque cita nomes num contexto que a política deste blog não publica.
Mas concordo com a ideia geral, que na TV há programas e apresentadores que agem, por vezes até inconscientes, fortalecendo a misandria, sem criticar e censurar publicamente uma agressora, lavando isso como piada, embora censurem ferozmente um agressor.
Abraços e boa semana porque a segunda-feira esta começando e há muito por fazer(6hs e o Sol nascendo).
MDI
Olá David
Excelente percepção, mas a linha que temos adotado é de - em regra - não mencionar nomes.
Abraços
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