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A verdade sobre a discriminação de gênero


Uma coisa que tem sido repetida de cansar é que a mulher era proibida de trabalhar fora por culpa do machismo. Você concorda? Sinto te decepcionar se acredita nisso, o que é muito provável de tanto lhe repetirem essa conversa furada.

Em verdade quem proibiu a mulher de trabalhar fora no passado foi justamente aquilo que era o embrião do movimento feminista, um senso de proteção. Você ainda deve estar duvidando, mas chegou o momento de ser esclarecido a esse respeito.

Estudos da época apontavam péssimas condições de trabalho, degradação humana, sofrimento, uma dura realidade, o trabalho também era pesado e a jornada excessiva, envolvendo todo o mundo da época.

Estamos falando de uma época em que não existia, tal como temos hoje, as facilidades e desenvolvimento, como a energia elétrica, veículos como caminhões, carros e motos, nada disso. Os veículos da época eram precários e a malha viária quase nem existia, era uma estradinha aqui outra lá bem longe e todas sem asfalto, estreitas, esburacadas e intransitáveis nos períodos de chuvas.

As estradas eram abertas à mão, não havia tratores, pela mesma razão a plantação era produzida de forma precária, o trabalho na indústria era pesado e manual, muito mais pesado que hoje. Segurança, higiene ou salários não tinham regras como hoje, sequer se falava de direitos trabalhistas que nasceram bem depois, no Brasil no final do século XX que se efetivaram.

Informação rápida nem pensar. TV, telefones, internet, tudo impensável para a época, até mesmo pela falta da energia elétrica. Em realidade o Brasil só passou a ter energia bem distribuída nas cidades na segunda metade do século XX. Na zona rural só bem depois, na virada do século XX para o XXI.

Viajar era algo para poucos numa época que havia bem menos gente no mundo. Os tropeiros ou viajantes (vendedores ambulantes ou mascates) eram os que faziam parte dessa realidade, pois até o dinheiro era escasso e ninguém podia se dar ao luxo de gastar o que não havia sequer para as necessidades.

Planos de saúde, tratamentos preventivos, dentes, estudos, nada fazia parte do cotidiano naquela época. Vamos mesmo falar o que havia porque seria impossível listar tudo que faltava. Havia sofrimento, jornadas de trabalho do nascer do dia ao pôr do Sol.

Existiam muitas mortes prematuras por qualquer causa (doenças, acidentes de trabalho, partos etc). É bom notar que sequer estamos analisando o início da civilização, mas só a realidade do Século XIX e início do Século XX. Em tempos passados era ainda pior.

Essa era a realidade mundial, tanto do país mais moderno como do mais atrasado.

Nesse contexto, prá lá de péssimo, notou-se a necessidade de normas de proteção à criança, mas nessas mesmas normas as mulheres também foram beneficiadas. Eram normas contendo algumas regras trabalhistas que disciplinavam sobre saúde, segurança, higiene e limitações às piores formas de trabalho daquela época, mas somente em benefício das crianças e das mulheres.

Contudo, atualmente o feminismo de modo absurdo acusa que o homem impedia a mulher de trabalhar. Alega que tudo foi opressão à mulher, tal como se trabalhar naquela época fosse forma de independência e saudável, como é hoje. Igualmente esconde a realidade e o que os precursores do próprio feminismo naquela época pediam (a inclusão da mulher em tais normas de proteção à criança).

Um exemplo europeu pode ser buscado na Inglaterra, em 1842, onde um Ato de 10 de agosto dispôs, entre outras questões, sobre a proteção às mulheres e crianças em relação ao trabalho nas minas, estipulando as seguintes proibições:

  • A de empregar mulheres e moças e os contratos existentes deveriam ser rompidos.
  • Os jovens não poderiam ser empregados antes dos 10 anos, havendo exceções.

Como exemplo no Brasil, veja que a Lei nº 1.596 do ano de 1917 que Reorganiza o Serviço Sanitário do Estado de São Paulo, em alguns aspectos colocou a proteção da mulher e do menor no mesmo patamar:

Art. 91. Nas fábricas, oficinas e quaisquer outros estabelecimentos industriais, bem como nas construções é proibido o trabalho às pessoas menores de doze anos.

Art. 92. Entre doze e quinze anos pode o menor, mediante o consentimento de seus representantes legais, ser admitido por tempo que não exceda de cinco horas por um dia, em serviços moderados que não lhe prejudiquem a saúde ou embaracem a instrução escolar.

(...)

Art. 94. Os menores referidos no art. 92 admitidos ao trabalho, não poderão:

§ 1.º - Trabalhar em fábricas de bebidas alcoólicas, destiladas ou fermentadas, ou indústrias perigosas ou insalubres.

§ 2.º - Lidar com mecanismos perigosos, executar serviços que ofereçam riscos de acidentes, ou qualquer trabalho que demande da parte deles conhecimento e atenção especiais.

§ 3.º - Executar trabalhos que produzam fadigas demasiadas, tais como transporte de materiais, fardos e volumes de peso superior às suas forças.

§ 4.º - Incumbir-se de composição ou impressão de trabalhos tipográficos, litográficos ou outros, que ofendam a moral.

§ 5.º - Os menores até a idade de 18 anos e as mulheres não poderão, em caso algum, executar nas fábricas serviços noturnos.

Claramente se pode notar que tais normas vedavam à mulher de trabalhar fora ou a limitava a certos horários ou a impedia de exercer certas atividades, assim dispunham tanto em relação a ela como ao menor, obviamente como um benefício, protegendo-a tal como fez com o menor.

A mesma norma paulista, em seu art. 95, instituiu, ainda que timidamente, o que atualmente se pode chamar de licença maternidade. Isso também foi machismo?

Esses fatos em si confirmam que tais normas não foram editadas para oprimir a mulher ou como ato de discriminação.

Tais leis foram editadas visando retirar a mulher de certos trabalhos e se deram em benefício da mulher, jamais simplesmente para lhe tolher o direito de trabalhar.

A questão é que naquele momento histórico as mulheres se beneficiaram de tais normas.

Contudo, cabe uma pergunta: tais normas foram fruto do trabalho do feminismo ou dos homens?

Hipótese I: Se tais normas foram fruto de pedidos do embrião do feminismo, esse não tem nenhuma legitimidade para atualmente acusar os homens a respeito de tais regras. A culpa dessas normas, assim, seria do feminismo que as postulou.

Hipótese II: Se tais normas são fruto da iniciativa dos homens, sem qualquer intervenção feminista, todo o mérito por colocar a mulher no mesmo nível de proteção das crianças e adolescentes, como de instituir a licença maternidade é totalmente dos homens, cabendo a estes apenas elogios.

As normas atuais, de igual sistemática ainda protegem as mulheres (algumas vezes até mais que o necessário) e se instituí-las foi um ato de machismo, nossa Constituição é machista por assegurar uma justa licença maternidade plenamente em vigor. Aliás, já há feministas que são contra aumentar o prazo da licença maternidade alegando que isso prejudica a mulher, seria um ato machista. Pode isso?

Tudo foi um trabalho suado e paulatino de melhoria da vida das pessoas, em especial das mulheres. Isso deveria ser motivo para o feminismo ser grato aos homens, mas ao reverso omite tais conquistas como mérito do trabalho masculino e quando se referem aos homens o fazem para apontá-los como culpados de um ou de todos os males.

Continuando o discurso de culpa desse modo que vem ocorrendo, novas normas serão instituídas pró-mulher.

Surgirão discursos e mais discursos acusando os homens de terem vantagens. A cada “conquista da mulher” (leia-se: privilégio) o feminismo postulará novos favores estatais sob o rótulo de direitos e assim virão por meio de políticas dirigidas em benefício exclusivo da mulher. Nossos impostos (ou mais impostos) custeiam.

Vergonhosamente, inclusive, muitas vezes esses privilégios virão até sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, como já acontece com a Lei Maria da Penha que não protege as crianças e os adolescentes do sexo masculino da violência doméstica praticada, seja pelo pai ou pela mãe, embora proteja a mulher e filhos do sexo feminino, com uma visível e grosseira inconstitucionalidade. Ou alguém dirá que um menino de 2 anos tem melhores chances de se defender que uma menina da mesma idade?

Diante de todos os desnivelamentos que tem se seguido, quanto mais um homem faz para manter o mesmo patamar de vida da mulher, sob quaisquer aspectos, mais difícil fica a cada geração e mais o feminismo o acusa de receber vantagens e postula mais benesses em prol das mulheres, mesmo sabendo ou podendo saber que tudo é o contrário do que alega.

Não se limitam mais em ter vantagens só no trabalho.

As benesses e privilégios estão por toda parte, em tudo, na exclusiva concessão da moradia popular, na exclusiva vantagem de menor prazo de recolhimento previdenciário para se aposentar, na exclusiva exigência de menor idade para a aposentadoria, na proteção exclusiva contra a violência (doméstica ou não doméstica), no direito exclusivo de acusar de modo infundado sem receber punições proporcionais.

Os governos e a estrutura montada, orquestrada pela organização feminista mundial, já prepara para difundir no mundo medidas que já existem pontualmente em alguns países em prol exclusivamente da mulher: trem exclusivo, metrô exclusivo, ônibus exclusivo, vagas exclusivas em garagens ou estacionamentos, faculdades e escolas exclusivas, empréstimos e apoio com juros reduzidos para exercer atividades empresariais exclusivos, apoio agropecuário exclusivo, delegacias e justiças exclusivas onde a investigação começa da premissa de uma existência de culpa masculina, leis ou vantagens legais exclusivas (inclusive civis, processuais, trabalhistas, previdenciárias, tributárias e criminais), serviços jurídico gratuito exclusivo, promoção do associativismo profissional exclusivo, formação profissional exclusivo, políticas públicas de saúde exclusivas, campanhas de saúde para conscientizar também exclusivas, secretarias em governos exclusivas para atender aos seus interesses, representações exclusivas no parlamento, em sindicatos e em entidades de classe.

Tudo isso já existe.

Algumas das medias citadas já foram implantadas no Brasil, outras no México, outras na China e assim no mundo todo. Agora o processo, com a fácil comunicação, congressos pró-mulher e demais formas de interações e ações conjuntas entre nações, prosseguirá estendendo o que há num país ao outro, uniformizando-os (leia-se: implantando todas as medidas em todas as nações, não só estas discriminações já citadas, como também as que forem criadas e isso não acaba).

Tudo isso propicia maior consciência, facilidade, estudos, cultura favorável e dinamismo na vida da mulher.

Em contraposição, teremos homens mais ignorantes, com dificuldades para locomoção, estudo, formação, trabalho, convivência em família e taxados de tudo que lhes rebaixem.

O sistema ainda difunde que a mulher é mais honesta que os homens e retiram estes de algumas atividades (como fizeram com os gandulas do campeonato paulista, convocando exclusivamente mulheres para essa atividade, com a desculpa que elas não teriam tanto envolvimento com o futebol e não atrasariam o retorno da bola).

Similarmente difundem que a mulher é mais cuidadosa no trânsito e deferem a ela um desconto no seguro de automóvel. Estranhamente, mesmo sabendo que o homem morre vários anos mais cedo e pagam cinco anos a mais para a previdência, ainda lhe fixam uma idade mais avançada para poder se aposentar.

Na mesma linha estudam assiduamente novos direitos para as mulheres, mas só para elas e estudam mais culpa para atribuírem aos homens. Quem sabe do que nos acusarão como “fatos históricos” em relação aos dias atuais. Basta o tempo passar, algumas décadas ou um século, e não duvido que preguem:

Os homens antigamente – referindo-se aos dias atuais – eram estagnados, as mulheres eram bem mais evoluídas e já se mostravam mais dinâmicas e estudiosas. Claro que com isso elas acabaram por ganhar mais e ficar com os trabalhos intelectuais ou técnicos, as vagas nas faculdades e todos os comandos do poder, na família, no governo ou nas empresas. Elas são mais hábeis para isso, podendo os homens fazer serviços mais apropriados ao seu físico como os pesados que não se possam atribuir às máquinas ou os mais arriscados, pois eles são menos sensíveis, não detém a mesma capacidade e compreensão, como também não estão aptos a ter. E – continuando o discurso sexista dirão – isso tudo só é uma questão de justiça, pois a mulher teve que lutar muito e mesmo oprimida foi capaz de sobressair em relação ao homem e chegar ao poder, demonstrou seu valor. Esses são aspectos justos e relevantes para o progresso e sobrevivência da sociedade.

Advinha o que vem depois? Mais discursos de que são vítimas e mais benesses.

Agora diz uma coisa, você vai mudar toda sua forma de pensar (sobre a história, o presente e o futuro) e agir ou esperar tudo piorar?

MDI

17 comentários:

Luiz Márcio disse...

Acho que este post responde e esclarece em parte um questionamento que te fiz, em resposta a um comentário seu no http://www.contrapondoideias.net.

Texto excelente e esclarecedor.

O que eu muitos homens também percebe é que há uma manipulação e instrumentalizaçao do sexos, principalmente da mulher, por ser mais maleável e susceptível à manipulação para se impor, sob uma máscara de democracia, um sistema e regime de governo bastante perverso e contrário à ordem natural da vida. E que só alguns terão seus benefícios salvaguardados.

Parabéns.

Anônimo disse...

Eventualmente essa demanda irracional de privilégios para as mulheres em detrimento dos direitos dos homens irá acabar.

Acompanho os avanços do MHRM (Mens Human Rights Movement) nos países de língua inglesa e fico impressionado com o aumento do reconhecimento de que as feministas foram longe demais e que os homens estão em desvantagem em várias áreas na sociedade em todo o mundo.

Até mesmo as mulheres estão enxergando essa realidade, vendo os seus filhos, maridos, pais, amigos homens ficando para trás e sendo injustiçados por conta de ações feministas demonizando os homens pelo simples fato de nascerem homens.

Mesmo se a sociedade falhar em enxergar essa realidade agora, esses privilégios seriam questionados e cortados no primeiro colapso econômico que ocorrer.


Gostei muito desse artigo MDI.

Full Gore disse...

adoro esse blog, devíamos ter uma voz mais ativa pois estamos em um momento de crise, uma situação cômica onde a mulher é o ser mais poderoso do universo e ao mesmo tempo frágil, ela é imensamente superior a tudo e a todos, mas precisa de proteção e cuidados por ser "discriminada"? o discurso não faz sentido.
Tomam as dores de mulheres discriminadas de verdade (índia, países muçulmanos) e das mulheres de 1883 e querem "igualdade" ao mesmo tempo que gozam de TODAS os benefícios da sociedade enquanto carregamos tudo nas costas, discriminados e julgados por um suposto crime que não cometemos... e a maioria de nós (homens) são cegos para isso, o que agrava a situação

Dee disse...

Tá na hora de deixar a crítica ao feminismo um pouco de lado e fazer alguma coisa construtiva para o masculinismo. Falta união, é preciso nos concentrar em um objetivo por vez, basta olhar nesta petição da avaaz: http://www.avaaz.org/po/petition/Fim_do_servico_militar_obrigatorio/?cKdSidb
Para ver como o movimento é disperso, 70 assinaturas só?
Então precisamos eleger uma causa e correr atrás dela, todos juntos!! É preciso foco!

Charlton Heslich Hauer disse...

Caro MDI,

No portal DataSenado, havia uma enquete de 18/03 até 31/03/2013 perguntando: "Você é a favor ou contra garantir auxílio financeiro à mulher vítima de violência doméstica durante o período de readaptação (PLS 443/2011)?" Como isso fere os direitos humanos dos homens por inúmeros motivos, e como isso deverá incentivar que milhares de mulheres mal-intencionadas façam DENÚNCIAS EM MASSA contra os homens para em troca obter essa “bolsa-mulher”, o que traria conseqüências drásticas para milhares de homens e famílias, fizemos uma campanha para se votar contra nessa enquete, e felizmente ganhamos com cerca de 62,4% dos votos (o resultado oficial deve sair até o final desta semana no portal do DataSenado).

Esse Projeto de Lei do Senado, proposto pelo Senador do PT (PT, “pra variar”) Humberto Costa, já está tramitando em Brasília e serve para alterar a Lei 11.340/2006, a Lei Maria da Penha (seria bom que você clicasse no link a seguir, até para conhecer toda a tramitação em que se encontra esse projeto:) http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=101353). Com isso, eu pergunto: como poderíamos trabalhar a partir de agora para combater esse projeto de lei, que para mim é inconstitucional, assim como a própria Lei Maria da Penha, antes que ele venha se transformar em lei?

Obrigado.

Unknown disse...

Eu falo, mas ninguém me dá ouvido, todo mundo acredita na mídia! Talvez, me informando mais, a ponto de ter todas as respostas contra o feminismo na ponta da língua, eu possa ser mais convincente.

MDI disse...

Charlton Heslich Hauer
Hoje vi sua iniciativa de mobilização no site "Sexo Privilegiado", pedindo manifestações numa enquete.
Olha, acho que foi ótima sua iniciativa. Mas é bem mais difícil jogar na defensiva que no ataque. Se vc defende 3 vezes com sucesso e perde uma, já era, vira lei.
Nesse caso é melhor ser pró-ativo, ir pra cima, tentar mobilizar priorizando o “em prol” do que interessa e secundariamente “contra” o que não interessa.
Uma luta boa atualmente é a favor do Estatuto do Homem, um projeto de lei que está lento (parado) na Câmara dos Deputados, mas pode também tentar algo tipo chamar a atenção da grande mídia a favor da pílula anticoncepcional masculina.
É o que acho. Abç.
MDI

MDI disse...

Victor Hugo
Acho que não adianta querer discutir (agir no individual de cada um), você provavelmente seria visto como chato ou algo pior.
Acho que estudar mais e conhecer profundamente é correto, é o primeiro passo. O segundo é saber mobilizar pessoas (coletivo).
A utilização de blogs para difundir e criar algumas mobilizações é algo que tem dado certo.
Já conseguimos, por exemplo, ser recordistas em reclamação no CONAR contra uma campanha da bom bril, mobilização em prol do Dia do Homem, Estatuto do Homem e pílula anticoncepcional masculina.
Abç

Seth Dragoon blog disse...

Charlton, terminando ( e sendo mais direto que o MDI ), citado Estatuto do Homem do MDI é o PL 5685/09 que apesar de não ser tão amplo quanto a lei 11.340/06 já é um grande avanço, dê uma lida, nos apóie nessa causa, postule. Tempos atrás fui ler o site Folha.com e me deparei com uma matéria interessantíssima (http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1086687-militantes-do-masculinismo-dizem-que-e-hora-de-defender-direitos-dos-homens.shtml )

Isso aí vale muito! Se juntarmos para apoiar o PL 5685/09 então, sem dúvidas há muito ganho, mas muito mesmo. Apesar de algumas falhas nítidas de alguém que não é envolvido com o assunto ( ao dar entender que somos algo recente, quando já existimos desde a década de 70, como militantes ) ou até mesmo em citar o argumento de uma colunista que diz que o masculinismo fala que " o feminismo foi longe demais ", quando que na verdade não estamos questionando o feminismo atual, mas sim todo ele, até porque nós nos questionamos, desde o início, de um dos pilares do feminismo - a falsa de que o mundo é dos homens, machista -, que é a premissa usada para disparar femismos contra o homem por parte do movimento ( " mulheres sofrem mais e devem ter mais direitos " ). Facilmente rebatemos argumentos da colunista ao vermos que o que nós, masculinistas, criticamos no feminismo é a forma unilateral como esse movimento sempre encarou as coisas, sempre olhando para o homem como o lado ruim da história e a mulher como a eterna oprimida ( o que não confere com a realidade da situação, quando pegamos os dois lados da história ), ou seja, o masculinista não considera o feminismo como um problema atual, mas sim um problema que existe desde o fundamento de seu pilar unilateral, já citado acima, e as consequências desse unilateralismo nas postulações feministas. Mas isso é coisa que se explique com argumentos, falar como a colunista falou, não é argumentar o porquê, é o mesmo que um religioso fanático dizendo que Deus existe, porque existe e ponto final. É esquecer de que criticamos no feminismo a sua própria ideologia, e que mostramos provas que vão de contramão com as que elas apresentam para mostrarmos nossa posição, e ainda explicamos o porquê de o feminismo estar errado em várias situações. O contra-argumento, nitidamente, é que estariamos supostamente praticando machismo ( argumento muito semelhante ao da igreja quando o assunto é a maçonaria ).
Hugo, leia... É o melhor remédio. Te indico os livros do Warren Farrell, pra mim o maior nome dentro do masculinismo.

Jorge disse...

Mas se a gente olhar por uma certa ótica, estaremos todos sendo discriminados. Não dar para não discutir em certas ocasiões. Eu mesmo já passei por situações horríveis, mas nunca tinha me tocado que era discriminação. Depois é que a gente se conscientiza,mas ficamos,pelo fato de sermos homens, sem dá muita importância a isso.

Charlton Heslich Hauer disse...

Oi, Seth Dragoon

Já conhecemos sim, há alguns anos, o projeto de lei do Estatuto do Homem. Lembro que discutimos sobre esse projeto nas antigas comunidades masculinas do Orkut. Chegamos a enviar e-mails e, posteriormente, a pedir nessas comunidades para que as pessoas assinassem um abaixo-assinado a respeito.

Sem dúvida que pediremos com mais afinco para que as pessoas participem ativamente, postulando à aprovação do estatuto. Se esse estatuto fosse aprovado, acredito que seria a maior vitória masculina dos últimos tempos.


Mudando de assunto...

MDI,

Li uma matéria hoje dizendo que há uma PEC (de nº 37) com o objetivo de tornar as atividades investigativas exclusivas das polícias judiciárias e afastar o Ministério Público das investigações. Como senhor que é um operador do Direito, eu pergunto: Se essa PEC for aprovada, qual a influência que teria sobre os Homens? Mais positiva ou negativa?

MDI disse...

Olá Charlton Heslich Hauer
Olha, atualmente acredito que seria indiferente em relação à questão de gênero, em escala significativa. Mas futuramente talvez faça diferença, isso porque tudo que o estado faz ou procura fazer jamais vejo ocorrer em benefício do homem na questão de gênero. Entretanto, mesmo que o MP tenha limitação de investigar, sempre poderá manifestar para que a autoridade policial (policia civil) investigue (isso já ocorre hoje). Portanto, com ou sem poder investigatório, o MP continuará a ser um agente ativo em poder opinar de forma decisiva no que entende que precisa ser investigado, só não o faria pessoalmente. É o que entendo, mas não conheço o texto desse projeto. Depois de expor isso, acho que essa discussão atualmente não é a mais relevante para o MASCULINISMO, existem questões mais prementes. Acho que interessaria uma campanha para as Secretarias de Segurança dos Estados (ou de algum estado em específico) ou o Ministério da Justiça ter estatísticas de homens agredidos por mulheres, seja de agressão doméstica ou não doméstica. Se começar a aparecer pelo menos meio por cento de homens agredidos por mulheres no primeiro ano de coleta de estatísticas, isso será de algum modo divulgado, e nos anos seguintes pode subir a quantidade das denúncias, visto que os homens que denunciam passam a ter visibilidade e passam a servir de exemplo encorajador aos demais. Espero ter ajudado. Abraços.

MDI disse...

Peço para relevarem a demora em liberar alguns comentários, eis que só hoje os vi.

MDI disse...

Luiz Mário;
Olá. Lá no contrapondo ideias fiz um comentário sobre o que você indagou, quem quiser ver o link é: http://www.contrapondoideias.net/2013/03/feminismo-e-masculinismo-duas-faces-do.html
Peço para não deixarem perguntas quando eu comentar algo em outro blog porque não tenho hábito de retornar à mesma postagem, o que certamente implicará não ser respondido. Pediria para direcionarem a questão aqui no MDI deixando o link que ficará bem mais prático (hoje gastei um bom tempo para encontrar a postagem). A segunda parte do que você comentou aqui (manipulação e instrumentalização do sexo) está correta. Abraços

MDI disse...

Dee;
Bom dia. Também pensava assim, com a postura de deixar de lado a menção ao feminismo e falando só do que é o nosso foco (a defesa dos direitos dos homens).
O problema é que – como menciona Warren Farrell – o feminismo transbordou para postulação de privilégios e uma linha vitimista infindável culpando os homens. Consequentemente, ou você rebate isso ou desiste de ser defensor dos direitos igualitários para os homens (por aceitar uma culpa indevida).
Quanto a ter mais foco ou coordenação no ativismo, entendo produtivo. Naturalmente ocorrerá à medida que o movimento ganhar corpo e se articular. Já tivemos campanhas com esforço coletivo dos MASCULINISTAS (reclamação de publicidade no CONAR/2011, apoio ao Estatuto do Homem, Dia do Homem/2012).
A você (e a quem mais ler), aconselho: Ajudem! Pensem um jeito e façam.
Abraços.

MDI disse...

Como o final do artigo já afirmou, novas e novas discriminações contra os Homens virão, sempre com qualquer desculpa esfarrapada. A mais nova é o imposto cobrado só dos Homens, por serem Homens. Veja a NOTÍCIA: "A Suécia vai criar um novo imposto sobre os homens". Eis o link: http://espectivas.wordpress.com/2013/05/17/a-suecia-vai-criar-um-novo-imposto-sobre-os-homens/

gdinelli disse...

Luiz Márcio, o que é a "ordem natural da vida"?

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