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A REFORMA DA PREVIDÊNCIA 2017, COMO FICA A APOSENTADORIA DO HOMEM


Fala-se outra vez de reforma da previdência.

Sempre e sempre que se fala disso é só para aumentar o tempo de contribuição ou exigir uma idade maior, mesmo que já se tenha um tempo de contribuição muito grande.

Sem dúvida alguma, os homens vivem 7 (SETE) anos e 8 (OITO) meses menos que as mulheres. São quase 8 (OITO) anos a menos..

Querem ainda manter o tempo de contribuição e idade dos homens mais elevado que o das mulheres, sob o único argumento de uma SUPOSTA DUPLA JORNADA que só as mulheres teriam.

Pura balela.

O fato que importa é o homem vai continuar a pagar um valor muito maior para se aposentar, pois cogita-se que precisará contribuir por 5 anos a mais, contudo, só terá o direito de se aposentar de 2 a 3 anos mais tarde embora se sujeite a morrer quase 8 anos mais cedo que a mulher.

Temos aí praticamente 15 anos de prejuízos para os homens, decorrente de ter que pagar por 5 a mais, se aposentar com 2 ou 3 anos a mais de idade e viver cerca de 8 anos a menos.

Qual a conclusão? Parece que buscar uma aposentadoria à parte, seja a previdência privada, seja ter  casas de aluguéis (sim, em um lote ter conjuntos de casas, várias delas), investir em reservas.

Já sei de quem esteja trabalhando para ter casas de aluguel desde que surgiu a regra 85/95, buscando ter 3, 5, 8, 10 casas de aluguel ou quantas puder fazer ao longo da vida. Casas de valor de aluguel barato considerando a hipótese de ser mais difícil faltar inquilinos.

Já vi um caseiro que não tem muitos recursos construir uma casa, anos depois outra e assim como deu ir construindo, tudo num só terreno, visando construir sua própria aposentadoria. O valor da locação das primeiras era usado para ajudar na construção das demais.

Aportes em previdência privada, como lembrado por alguns conhecidos, é a preferência deles para assegurar um futuro sustento.

Diversificar e aportar um pouco de tempos em tempos no Tesouro Direto ou em ações de bancos que tiveram bons lucros, é o que me falou que está fazendo um sujeito desacreditado no sistema de previdência.

Contudo, mesmo sendo fácil de investir e mesmo com juros altos, como o tesouro direto depende do governo nunca parece tão confiável para boa parte da população.

Criar soluções alternativas, colocar a cabeça para pensar, parece ser a saída.

Veja quanto paga um homem ao longo da vida de contribuição para o INSS, veja que muitos até morrem sem nunca receber nada da previdência, antes de se aposentar.

Para onde ou para quem vai o que o homem paga?

Cabe agir e ter alternativas além de reclamar dessa injustiça.

Cabe também se mobilizar, apoiar charges criticando a diferença de idade, militar mesmo que na forma de humor, especialmente nas redes sociais pelo seu forte poder de massificação.

Tudo pode ajudar a mudar. Já está mudando um pouco. Já não falam de 5 anos a mais para o homem, como é na regra atual . Hoje falam em mudar para 2 ou 3 anos a mais.

A injustiça ainda será grande com o homem, mas será reduzida formalmente; só formalmente pois como os homens vivem menos que as mulheres, com essa elevação de idade (65 anos) poucos vão se aposentar e mesmo os que conseguirem irão gozar do benefício bem menos que as mulheres.

Sempre falam como justificativa dessa discrepância de tempos de contribuição e de idades baseados na tal da "dupla jornada".

Conheço homens solteiros, que jamais se casaram. Portanto, nenhuma mulher faz para eles os tais serviços domésticos, são eles que fazem dupla jornada. Mesmo assim a previdência não vai considerar a dupla jornada deles.

Conheço homens que fazem o café da manhã, o almoço, o jantar, lavam a louça, levam os filhos para a escola, pesquisam e compram os materiais escolares, fazem as compras no supermercado, limpam a casa.

Quem nesse caso faz dupla jornada é ele. Mesmo assim ele não vai se aposentar com a mesma idade que a mulher.

Não cabe aí falar da dupla jornada dele ou se aposentar com a mesma idade ou tempo de contribuição da mulher? Claro que sim, mas o politicamente correto quer o homem cada vez mais subjugado.

Quanto aos gays, que não se beneficiam dos serviços de uma esposa, como podem argumentar a tal dupla jornada contra eles? O casal aí, ambos, são homens e ambos serão prejudicados pelo movimento feminista que pede regras mais pesadas para os homens.

Parece que só os gays não viram que o feminismo nunca pede para os gays os mesmo direitos previdenciários, de violência doméstica e outros, que pede para as mulheres.

Sob qualquer aspecto a regra previdenciária é nociva para o homem, seja hétero, gay, solteiro, casado, morra antes de aposentar ou morra depois.

Dificilmente o homem vai conseguir se aposentar, em termos percentuais e, se se aposentar vai pagar por mais tempo, portanto pagar muito mais, vai também aposentar mais tarde e receber muito menos de valor e por menos tempo.

Está claro que a previdência oficial não é para homens, nem tão pouco para corrigir as questões de dupla jornada.

MDI


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Veja também: A verdade sobre a discriminação de gênero