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O poder de REAPRENDER a Falar e de Jogar Fora Toda “Culpa” por ser Homem


Antes da leitura deste artigo, veja esse rápido documentário.

Posso começar dizendo que o gênero masculino tem sido constantemente associado a fatos negativos, o que serve apenas para esculachar o próprio gênero, vinculá-lo a crimes, menosprezá-lo, mas raramente é vinculado a algum fato positivo, uma honra ou elogio.

Isso cria e reforça a imagem no inconsciente do nosso cérebro de que o gênero masculino é mal, é defeituoso, é menor, é desprezível.

É preciso mudar isso.

Diga a si mesmo “sou homem e homens têm qualidades, logo eu TENHO QUALIDADES justamente por ser homem”.

E isso é uma grande verdade, pode dizer a si e acreditar, elimine qualquer culpa incutida, eis que as ideias contrárias alardeadas insistentemente se impregnam no inconsciente, geram culpas.

Sim. Querendo ou não é a memória inconsciente que faz o cérebro ter um conjunto muito grande de impressões e reações. Isso impacta nossas percepções e relações, como as pessoas nos veem e como vemos os demais, homens ou mulheres.

Como nós assimilamos o que ouvimos ou por qualquer outra forma sabemos, acabamos por repetir isso a outras pessoas e impregnando elas com essa mesma ideia.

Digamos que aumentamos esse estrago espalhando para toda sociedade essa ideia de culpa, impregnando o inconsciente geral que depois volta para nos impregnar ainda mais.

Mais especificamente, espalhamos para o grupo que nos cerca, nos prejudicando diretamente com um conceito negativo do gênero que nos inclui.

É um ciclo-vicioso. Temos que parar com isso.

Temos JOGAR FORA A IMPREGNAÇÃO DE CULPA e utilizar adequadamente as informações QUANDO AS REPASSAMOS AOS OUTROS.

Quero dizer que não basta mais saber ouvir, é preciso saber passar à frente da maneira correta tudo que envolve o gênero, ou seja, temos que ser críticos na hora de falar e escrever.

Ao narrar uma notícia, um fato do cotidiano, um acontecimento, é preciso prestar muita atenção.

Saber utilizar as palavras e a força delas favoravelmente, de um jeito que passe a formar um conceito no inconsciente das pessoas favorável ao gênero masculino. Isso vale para todos os assuntos.

Quando repassamos uma informação do mesmo modo que a recebemos, estamos a trabalho dessa opinião ou da modificação social de quem a emitiu, passamos a ser formadores de opinião. No momento que aceitamos o que eles falam nasce o que pode ser chamado de politicamente correto.

Portanto, politicamente correto nada mais é que um considerável número de pessoas defendendo, aceitando ou tendo em si incutida uma opinião como certa, mesmo que essa opinião esteja completamente errada.

Que tal mudarmos o que é politicamente correto para ser algo favorável a nós? Ou, em outras palavras, que tal melhorarmos a nossa imagem.

Quando for falar/escrever a respeito de um roubo prefira dizer “deu no noticiário que duas pessoas roubaram”. Jamais diga dois homens, porque insere o gênero masculino como responsável (e, ele definitivamente não o é).

Isso não se limita a palavra homem, abrange a todas as ações, histórias, notícias, informações, humor, fatos cotidianos que indicam o gênero, conscientizar AS DISCRIMINAÇÕES sofridas pelo gênero masculino, as falsas acusações e desqualificação embutida do movimento que tenta desqualificar o gênero masculino.

Com toda normalidade da vida, ao falar ou escrever para um grupo, como cidadão, profissional, amigo, familiar, qualquer pessoa pode fazer seu gênero ser visto positivamente e melhor avaliado.

Não é preciso corrigir a fala de ninguém. Basta utilizar a maneira correta ao colocar a sua opinião ou repasse da informação que e já estará fazendo algo muito positivo e impregnando na mente das pessoas.

Ao falar algo nobre realizado por homens, evite expressões indeterminadas, neutras, como “três pessoas a socorreram”. Enfatize o gênero para que ocorra a associação no inconsciente e o gênero masculino possa se beneficiar dessa memória positiva.

A regra de ouro é DESCONECTAR todas as palavras que possam menosprezar ou condenar o gênero masculino, utilizando expressões sem gênero para ASSOCIAÇÕES NEGATIVAS. Enfim, acabar com a culpa de gênero.

Mas também é preciso ENFATIZAR as coisas POSITIVAS, para CONECTÁ-LAS no inconsciente geral.

Do jeito que tudo caminha ser homem será sinônimo de ilegalidade para a lei e de culpa para o inconsciente coletivo, um absurdo total.

Um pouco de atenção por um mês nas falas e escritas e ficará tão natural que nem mesmo será necessário um esforço para um bom emprego das palavras corretas para cada situação.

Compreenda melhor a força das CONEXÕES ensinadas na consagrada obra de Émile Coué, intitulada O Domínio de Si Mesmo Pela Autossugestão Consciente. Acredito que essa obra também possa ser de alguma utilidade para superar as paixões e para várias outras aplicações nas temáticas masculinistas.

MDI

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5 comentários:

Charlton Heslich Hauer disse...

MDI, parabéns pelo artigo. Eu sempre pensei em fazer um artigo específico sobre o tema, mas sempre adiei.

Você disse muito bem: "A regra de ouro é DESCONECTAR todas as palavras que possam menosprezar ou condenar o gênero masculino, utilizando expressões sem gênero para ASSOCIAÇÕES NEGATIVAS. Enfim, acabar com a culpa de gênero."

Os meios de comunicação, bem sabemos, estão cheios dessa discriminação contra os homens. Quando um homem faz uma boa ação, ou quando ele sofre algum dano ou prejuízo, ele nunca é identificado como homem. De forma diametralmente oposta, quando um homem se comporta mal, a mídia faz toda questão de identificá-lo como homem, por exemplo: "dois homens invadem um banco..." "o homem destrói a natureza..."

Feministas controlam o Estado e a mídia. Elas se apoderam da linguagem e a corrompem deliberadamente com o intuito de prejudicar os homens e conseguirem cada vez mais privilégios ilegítimos para as mulheres. Seus planos sempre começam com a deturpação da linguagem, do léxico, da semântica, modificando significados dos vocábulos e repetindo exaustivamente um sem-número de mantras vitimistas e misândricos.

Devemos ter uma preocupação com a questão da linguagem até nos mínimos detalhes. Até quando um homem sofre algum dano ou prejuízo, eu, por exemplo, dificilmente uso a palavra feminina "vítima" para retratá-lo. Geralmente eu digo "o homem foi vitimado pela/por...".

Creio que nem sempre devemos usar expressões sem gênero para associações negativas. Quando uma mulher comete um crime hediondo, por exemplo, eu costumo dizer que foi realmente uma mulher que cometeu tal crime (e não "uma pessoa"). Esta não seria uma forma de vingança. Esta seria apenas uma maneira de tentar mostrar para a sociedade que violência independe de gênero, que uma mulher pode cometer crimes também, e que assim como não deve haver "culpa coletiva de gênero", também não há "inocência e pureza coletiva de gênero", como muitas pessoas acreditam.

"Fora do comentário"

Mais uma vez, venho lhe dizer que não estou conseguindo compartilhar nenhum artigo seu no Facebook. Sempre quando tento, aparece uma mensagem de que seu blog contém um link inseguro: "bufalo.info"; "canal.bufalo.info". Eu não sei se o blog "Canal do Búfalo" enfrentou algum problema com o Facebook recentemente. Talvez o Barão Kageyama, proprietário do blog, possa falar alguma coisa a respeito. O que acho estranho é que meu blog também contém um banner do Canal, mas até agora nunca enfrentei problema para compartilhamento. Seria bom que você tentasse resolver isso para podermos espalharmos os seus textos mediante o Facebook também.

Abraços.

MDI disse...

Charlton Heslich Hauer, seja bem-vindo;
Eu não sei como resolver essa questão do Facebook. O que sei é que em buscas no Google o meu computador aponta o Canal do Búfalo como infectado com vírus. Não sei se procede porque no meu pc tenho antivírus atualizado diariamente e ele nada acusa. Não sei se é o navegador, talvez possa tentar mudar para ver, pois entre eles tem ocorrido certas incompatibilidades com o Blogger, quem sabe mais essa incompatibilidade com o Face.
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Sobre a questão de mostrar que o gênero feminino também pratica atos violentos acho importante pelo esteriótipo criado contra os homens como os detentores de todos os atos de violência. Demonstrar que elas também praticam violência serve como um jeito de nivelar essa desigualdade e deixar claro que violência é ato também perpetrado por mulheres. Reconhecer esse fato é uma questão de igualdade para pararem com leis unilaterais descabidas e injustas que colocam a presunção de que o homem agredido é um agressor.
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Tem um trecho que está no artigo que quero enfatizar e deixar melhor esclarecido:
[TEMOS QUE] "...conscientizar AS DISCRIMINAÇÕES sofridas pelo gênero masculino, as falsas acusações e desqualificação embutida do movimento que tenta desqualificar o gênero masculino".
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Abraços

Full Gore disse...

excelente artigo, como sempre, vou ler o "DOMÍNIO DE SI MESMO PELA AUTO-SUGESTÃO CONSCIENTE" assim que tiver tempo, já salvei aqui ;)

abraços e continuem com o bom trabalho! Infelizmente vi muitos movimentos saírem da luta... a nossa voz já não é ouvida, e, ainda, ecoa por pouco tempo.... precisamos combater isso. O presente está ruim, mas se continuar assim não faço idéia de que tipo de sociedade teremos no futuro... se é que poderemos chamar o que vai vir de sociedade..

Anônimo disse...

Obrigado pelo texto. É preciso acabar com essa culpa que tentam nos infiltrar, esse é a pior coisa de ser homem na sociedade contemporânea.

É muito bom saber que tem lugares que entendem o que a gente sente, entendem a nossa dor, sabe. É muito difícil encontrar alguém que saiba o que é ter de conviver com a culpa de gênero, seria até legal se você escrevesse mais sobre isso.

Com relação ao Face, acho que o problema ocorre porque o Canal do Búfalo (ou Central, não sei bem) andou enfrentando problemas com o Facebook - embora não saiba bem o porquê. Acho que seu link para ele acaba sendo bloqueado quando tentam compartilhar uma matéria sua. Mas quer uma dica? Acho que você não precisa de um link para a Central do Búfalo em seu blog se é que você me entende ;)

Abraços!

Cleber Aurélio disse...

Gosto dessa página e considero uma das melhores sobre questões masculinas que conheço. Para o administrador, não sei se vc tem conta no face, mas gostaria de convidá-lo para conhecer um grupo de discussão do qual faço parte: o "Direitos Humanos dos Homens e Meninos". Creio que vc teria muito para contribuir com as discussões :) Aqui vai o link para a página do grupo: https://www.facebook.com/DireitosdosHomenseMeninos?fref=ts

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