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Recomendado: Número de mulheres presas por violência contra homens sobe 169% no Reino Unido

A matéria que recomendamos chegou ao nosso conhecimento graças à participação do visitante Seth Dragoon blog. Portanto, se você sempre faz leituras, participe também comentado. A troca de informações agrega a todos e uma informação leva à outra.


O link indicado traz a matéria: "Número de mulheres presas por violência contra homens sobe 169% no Reino Unido".

É uma notícia bem descritiva da situação atual por que passam os homens agredidos. Além disso, demonstra como sutilmente começam as agressões e a gravidade que podem atingir. Outro benefício dessa notícia é que serve de incentivo para quem passa por situação similar vir a denunciar. Boa leitura (clique aqui).

12 comentários:

Seth Dragoon blog disse...

MDI, tenho consciência de que você é bastante informado à cerca de leis e projetos. Acontece que tive consciência de que há um projeto de lei tramitando, tal que fora nomeado de PL 156/09 que supostamente modificaria a lei Maria da Penha.
Acontece que muito procurei à respeito, mas nada encontrei. Você poderia me informar ( se consciente deste PL ) que projeto é este e se ele realmente visa uma modificação na lei Maria da Penha?

barrosdelimaster disse...

"A chefe de polícia Carmel Napier, especialista em violência doméstica de uma associação de oficiais da polícia da Grã-Bretanha, disse que os números indicam uma maior tendência por parte da população de denunciar incidentes."

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Não entendo desta forma. O que está acontecendo é o aumento da violência por parte das mulheres sim devido a diversos fatores. Alguns deles são tão óbvios: elas são incentivadas a isto porque tem a certeza da impunidade ou da uma pena branda ou quase nula. Pode isto deixa o homem acuado de certa forma, mas muitos reagem a ponto de deixar a violência entre os sexos ainda mais acirrada. A ausência de uma politica de amparo aos homens facilita este tipo de conduta.

A sociedade incentivou as mulheres e não pensavam que elas iam chegar a este ponto. Como todo fenômeno social sempre acaba escapando ao controle do ser humano, isto é o que resultou. Hoje desde comerciais a programas de TV mostram o homem sempre como troglodita ou menos inteligente ou abobado e as mulheres como os arautos da decência, de coerência e justiça. Na prática não se ver isto e as autoridades nada fazem. Não há igualde e a tendência não é, nem de longe, de melhorar. Há uma cultura de competição, incentivo e violência entre os sexos.

barrosdelimaster disse...

Seth Dragoon Blog

Também já ouvi falar, mas acho que não seja possível ou, que não tenham interesse nisto. A própria ministra firma que os homens se quiserem tem que recorrer à legislação comum, chega a ser uma piada, pois para mulher há um amparo quase total do Estado, ou seja, uma lei específica para elas.

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/03/aplicar-maria-da-penha-para-proteger-homem-nao-e-adequado-diz-ministra.html

Há caso, por exemplo, onde muitas mulheres são mortas pelo tráfico e por consequência da prostituição e que são incluídas como vitimas de violência sexual. Isto é inaceitável. Quando uma mulher é assassinada por envolvimento no tráfico a mídia estampa noticias com letas garrafais: Mais uma mulher é morta!!! Pelo amor de Deus isto é absurdo. Sequer passam para população a verdade, que elas foram mortas por envolvimento com o crime ou porque viviam com comportamento de risco.

Quando uma mulher é morta todos se indignam e vão protestar com faixas e bloqueando ruas, mas estas mesmas pessoas com suas atitudes hipócritas não se sensibilizam quando um idoso, criança ou homem é assassinado. Incomodam-se, apenas, mas nem tanto.

Esta é a estrutura que teremos durante muitos anos. Isto demonstra claramente que é uma situação pensada, arquitetada para manter o status quo, e que o feminismo não veio para dar igualdade para ninguém, mesmo tendo consciência que ele sozinho não foi capaz de deixar a sociedade do jeito que está. É uma sociedade cheia de contradições e ilógica

MDI disse...

Olá Seth Dragoon Blog

Escrevi um artigo sobre algumas mudanças (já foi postado), por isso não respondi aqui antes, acho que o assunto merece ser levado ao conhecimento geral.

Na busca de projetos, atente se ele está na Câmara ou no Senado.

Fora isso, atente se ele é posterior a 2011 ou se foi desarquivado, isto porque em 31 de janeiro, com o fim da legislatura anterior, independente da fase, todos os projetos foram arquivados.

Quando o proponente é reeleito ele pode pedir desarquivamento, mas há um prazo. Sendo desarquivado o projeto recebe novo número, mas segue a partir da fase que parou.

Não sei qual projeto você quer, mas ele pode estar na página:

http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_lista.asp?formulario=formPesquisaPorAssunto&Ass1=altera&co1=+AND+&Ass2=maria&co2=+AND+&Ass32=penha&Submit2=Pesquisar&sigla=&Numero=&Ano=&Autor=&Relator=&dtInicio=&dtFim=&Comissao=&Situacao=&OrgaoOrigem=todos

Bem, espero que essas informações tenham ajudado. Vai fundo que é assim mesmo, como um quebra cabeças, mas depois de algum esforço você chega onde quer.

Uma dica final para ser um masculinista com mais informações:
Esteja atento naturalmente a tudo que lê e tudo que vê, seja um observador natural em tempo integral.

Notará estas alterações legais e muitas outras informações e transformações da sociedade passando discretamente à sua frente e de toda sociedade, mas com enfoques mais sutis.

Vendo elas, é só procurar a consequência real que não mostram.


Olá barrosdelimaster

Realmente é absurdo, fere a noção de igualdade real entre as pessoas, fere o senso de justiça, fere a presunção de inocência do homem tratar a mulher como vítima e o homem como culpado sempre, antes de apurar as versões, ainda mais quando ela está envolvida com crimes, faz parte de quadrilhas ou é assunto afeto a discussões de trânsito. Todos devem ser tratados igualmente.

MDI disse...

Olá Seth Dragoon blog

Cheguei onde você quer. O PLS 156/2009 (S = SENADO, onde teve início esse projeto).

Entre em: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=90645

Depois tem um link para o texto inicial e outros para as propostas de alterações.

Esse PL se refere à Reforma do Código de Processo Penal, algo muito mais amplo que a violência doméstica, mas a inclui.

Pelo que sei, muda algo na Lei Maria da penha. Mas há grande movimento feminista contra essa parte.

Sou a favor de leis duras para ambos quando realmente agridem violentamente (homens e mulheres agressores/as).

Como também sou a favor de lei dura que dê cadeia mesmo, para quem falsamente acusa alguém de violência doméstica ou sexual que sabe que não ocorreu.

A falsa acusação prejudica tanto o acusado injustamente, como as verdadeiras vítimas, como instaura uma sensação social de insegurança, sobrecarrega as delegacias e fóruns, como desmoraliza o trabalho dessas instituições (a falsa acusação prejudica a todos).

Por todas essas razões, a pessoa que acusa falsamente, sabendo da falsidade, é mais perniciosa, vil, covarde e destrutiva que uma agressora explícita, consequentemente merece cadeia mais pesada.

Agora conto com você para estudar esse projeto e nos trazer comentários.

Saudações Masculinistas - MDI

Seth Dragoon blog disse...

Barrosdelimaster,
Também tenho que assumir que não entendo SOMENTE desta forma dita por esta mulher. Acredito eu que a violência contra o homem aumentou sim, mas realmente, isto aumentou em consequência da falta de ação de homens que sofrem de agressão, já que ela agride ele porque tem certeza de que ele não irá à delegacia denunciá-la.
Esta notícia pode ser boa quanto à notícia de homens estarem denunciando mais, porém pode ser ruim se pensarmos que tem aumentado a violência.

MDI disse...

Olá Seth Dragoon blog

Vou filosofar, mas espero que você entenda: há tempo para semear e tempo para colher.

É preciso termos densidade e discurso afinado, ainda que sejamos poucos no início. O blog vem cumprindo esse papel de fazer intercâmbio de todos aqui, tentanto formar um grupo firme com opinião comum.

Um exemplo que precisamos afinar nosso discurso é que não temos nada para colocar em cheque, mas sim dignamente reivindicar.

O moviemnto com calma vai melhor e agimos mais apropriadamente, Na vida não há espaço para erros, eles têm consequências.

É como uma greve, nela não podem os grevistas se exaltar. Espero que todos trilem por esse caminho da diplomacia e não meros protestos que mais representem molecagens e gente esperneando.

Exemplifico com o político Lula.

Não sei se conhece bem a história dele. Começou radical, perdeu para governador de SP e três vezes para presidência. Criticava muito alguns seguimentos, diminuiu isso e passou a falar bem dos pobres.

Com o ânimo calmo Lula se tornou vencedor, passaram a escutá-lo. Esse é nosso caminho.

Vamos agir, mas vamos como podemos e depois de sabermos o nosso discurso, POLITIZADOS!

Escrever artigos tem esse fim: discutirmos e amadurecermos. Conhecer o assunto, as possíveis soluções ou meios adequados de postulá-los.

Os artigos são extremamente relevantes nesse primeiro momento e mesmo eles ainda estão só no início. Não pense que vimos tudo, na verdade só vimos a ponta do iceberg.

Saudações Masculinistas

barrosdelimaster disse...

É... Na verdade vários fatores concorrem para a prática da violência Especialistas no assunto sabem disso. Porém há um, em particular, que é determinante: a certeza da impunidade. E agora, é o Estado quem está dando esta certeza às mulheres. O que virá depois já sabemos!

Seth Dragoon blog disse...

Sim... Compreendo MDI. Tenho que assumir também que sou um grande apreciador do seu site, temos uma idéia muito semelhante.
O problema é que somos muito alienados perante os preconceitos cometidos, eles passam e nós nem atinamos para eles, só quando nos começam à prejudicar é que vamos entender o que se passa.
Apesar de ser totalmente contra o feminismo, tento, em meus discursos, não usar de misoginia, machismo ou preconceito para com o ser feminino em hipótese alguma, já que levo em consideração que não necessariamente mulher = feminista, já que a maioria das mulheres são contra o discurso feminista. Tento ensinar isso para todos os que querem entender à respeito.
O problema é que, como disse anteriormente, a escola com o maior números de alunos aqui da minha cidade é extremamente feminista, o que é pregado pela mesma dá à entender aquela antiga idéia de opressor vs oprimido ( e nem preciso te explicar para quem eles atribuem cada papel ).
E hoje eu ainda descobri mais uma nova, vamos sofrer de mais um preconceito, já que não se irá comemorar o dia dos homens, tendo em vista que se comemorou o dia das mulheres aqui com distribuição de revistas que expressavam claramente idéias feministas. Nada contra a mulher, só acho que para professores que pregam a igualdade, comemorar o dia das mulheres e não se fazer o mesmo com os homens não seria trair a própria causa?
Mas bom, não quero dar à parecer que estou questionando o dia das mulheres, admiro o dia, justamente por ser das mulheres.
Agora, tenho de assumir ( não sei se você concordaria MDI ) que não sou à favor de igualdade alguma.
Acho interessante e belas nossas desigualdades, nossas essências de machos e fêmeas, nossos instintos próprios. Acho até mesmo que pedir e implorar por igualdade seria um tiro no próprio pé, já que somos naturalmente desiguais e nossas desigualdades tem um propósito, nos completarmos, o que não se deve entender é que estas desigualdades são fatores para dizer quem seja superior ou quem seja inferior. Espero receber uma respeito à respeito desta ultima parte e sua posição à respeito.
Abraços, Vinícius.

MDI disse...

Olá Seth Dragoon blog

Remeto você ao artigo: Homens e Mulheres - Peculiaridades e Postulações Masculinistas. Cito os seguintes trechos que – aqui selecionei que - resumem bem essa questão da igualdade:

“A cogitação da palavra igualdade faz cada um pensar noções diversas e de repente querer o que o/a outro/a tem. Não é possível a igualdade absoluta de nenhuma pessoa com a outra, independente do sexo. Ainda bem. Seria um absurdo imaginar o homem igual à mulher em tudo ou a mulher igual ao homem, morreria a identidade de um ou de ambos. Cada um tem seu valor, sendo quem é”.

“Quando se expressa igualdade é significando igualdade segundo as desigualdades”.

“O que posso pregar é a igualdade do direito de cada um ser quem é, mas igualmente respeitado. A igualdade de políticas de proteção contra as doenças que cada um tem; a igualdade de verdade, pois cada um tem a sua que nada mais é que suas peculiaridades e dores próprias; a igualdade de justiça, segundo a injustiça que cada um sofre, pois todos têm aflições injustas diariamente afetando”.

“Dentre todas as diferenças também há diversas semelhanças, como o consenso de que a violência deve ser combatida no mesmo patamar, tanto a que agride homens quanto a que agride mulheres. Daí, várias são as frentes de ação que cabem aos masculinistas, umas similares, outras diversas e próprias para o gênero”.

“Ressalte-se, assim, que as necessidades que os masculinistas têm a defender não são evidentemente sempre iguais às das mulheres, embora algumas vezes o sejam, pois os homens têm necessidades próprias. Então o que defender? Aos masculinistas cabe defender tudo que seja justo que implique melhorar a qualidade de vida dos homens”.

Assim como há críticas contra o Cristianismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, Budismo, Xintoísmo, Zoroastrismo, ateísmo, capitalismo, comunismo, jornalismo e tantos outros “ismos”, deve haver o mesmo permissivo para direcionar críticas ideológicas ao feminismo e ao masculinismo. Mas, pessoalmente, prefiro perfilhar um caminho construtivo de propostas, não de críticas a outros movimentos, pois nessas críticas não vejo utilidades nem benefícios.

Ademais, ninguém pode recusar legitimidade a quem quer licitamente se organizar para postulações (vale para masculinistas, vale para feministas).

continua...

MDI disse...

...continuação

O que deve ser criticado, ao reverso, são as injustificadas omissões estatais frente às necessidades masculinas.

O que deve ser procurado é somar adeptos, construir argumentos politizados e sadios, o que deve ser objetivo é a melhora da vida.

O mundo anda para frente, não se retorna ao passado.

Exemplifico com a Lei Maria da Penha que peca em não proteger o homem agredido. Mas lembro o quanto é triste a situação de uma mulher realmente oprimida, temerosa por si e pelos filhos, que precisa e merece ter adequada proteção Estatal.

Isso não legitima, obviamente, a omissão do Estado por não ter estatísticas e políticas em prol dos homens ofendidos, agredidos e acuados, que não são poucos, dificultando muito ou tornando até impossível a defesa desses homens.

Observe que as questões se resolvem afirmativamente, não retroagindo. É preciso os mesmos mecanismos de defesa em prol do homem agredido. No caso da violência, isso já importaria combater uma das desigualdades injustas (agressões) que estes também sofrem.

Quanto a não comemoração generalizada do Dia do Homem, isso é compreensível (embora injusto) da mesma forma que foi o Dia da Mulher na sua origem. Lá, a data era diversa em cada país, as comemorações não tinham força. Só depois de muito esforço e longo tempo conseguiram unificar a data e popularizar as comemorações, alavancando com a associação ao conhecido evento deprimente na fábrica.

O que posso dizer é que paulatinamente com esforço a comemoração do Dia do Homem pode se popularizar através de mensagens fraternais, indicativas dos valores do homem para a família e para sociedade, nada complexo, de leitura rápida e agradável finalizado ou abrindo com a expressão “Dia 15 de julho, Dia do Homem”. Acredito que uma centena de panfleto distribuído estrategicamente pode chamar a atenção de alguém que faça mais depois. Aos poucos, ano a ano, mais gente pode se envolver.

Sou contra qualquer tipo de conflito ideológico. Respeito não se não se ganha, nem se pede, se conquista com atitudes.

Acho que expressei o que entendo cabível, dentro do que você perguntou.

Seth Dragoon blog disse...

Bem, esta notícia não é nova, mas é do mês passado. Trata-se de uma esposa que agrediu com tesouradas o marido por causa de um troco errado. Mas o que mais me chamou a atenção foi esta parte " Disposto a terminar o relacionamento e evitar que fosse denunciado pela esposa e enquadrado na Lei Maria da Penha, Diogo foi ao Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima para fazer o exame de corpo de delito. ". Ou seja, além de quase ser morto, o cara ainda corria riscos de ser preso... Me magoa, sério, notícias como estas.

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