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Como a cultura foi modificada


Muitos afirmam que as relações amorosas de hoje não são mais calmas e duradouras como as dos velhos tempos.
Por que as relações estão frágeis, as mulheres e homens não se mantém juntos?
Quais as razões motivadoras de tantos abandonos e discordância? Vamos emitir nossa opinião.
Entendemos que não foi algo espontâneo.  Observando, em um ato de procura de causa e efeito, não excluímos que pode ter participação das seguintes origens.
De um lado, originado do direcionamento estatal dos estudos de gênero e movimentos que pressionam o Estado. Este, baseado naqueles estudos potencializa políticas públicas e leis unilaterais, formando uma nova cultura.
As mídias são atraídas por filosofias tendenciosas (do Estado) em prol dessas políticas e leis, dados estatísticos selecionados com cuidado, resultado de versão unilateral sem qualquer esforço similar em apresentar as mesmas pesquisas com igual profundidade no interesse do outro gênero. Surge aí o desequilíbrio.
Apesar dessa possibilidade já ser algo significante para mudanças, a engrenagem não se limita aí. São muitos os mecanismos para difusão das mudanças comportamentais.
De maneira discreta e natural, se propagam por atividades cotidianas indo além do que foi iniciado pelo Estado, tais como humor, novelas, livros e também em grande escala as correntes de e-mail’s que só aparentam ser brincadeiras ou entretenimento, mas muitas vezes carregam uma metáfora que induzirá a uma mudança comportamental.
A respeito de livros, outro dia no avião, do meu lado vi uma passageira com quem conversava com um que fazia claramente afirmações dirigidas à mulher-leitora (público alvo) instigando-a ser mais dura na relação. Comentamos a respeito. Não é o único livro nesse sentido, vários já existem.
Em linhas gerais, difundem a ideologia que a mulher colaboradora ou boazinha e com outras boas atitudes de aproximação conjugal passaria apagada na frente do parceiro, marido ou namorado, mas a mandona e com posturas exigentes seria vista como uma mulher admirável, segura e jamais substituível. Outras afirmações eram feitas, tudo para ela se impor.
Opino que ao passar a ditar ordens, exclamar duramente, ser áspera, relacionar com frieza, a pessoa reduz a dignidade do parceiro, impede este de continuar seu crescimento pessoal e ambos o crescimento conjugal, trava a aproximação do casal, cerceia a vida comum. Não se mostra admissível, nem saudável, demonstra-se prejudicial tanto para si como para a relação. Vale para os dois sexos. Daí, atualmente, a necessidade de se filtrar e ser bem crítico com o que se lê, vê ou assiste.
Quem deixa essa tendência tirana crescer em si ou no par, deixa sua própria vida piorar, tornando-a cada dia que passa mais difícil para a relação.
Essa ação do Estado além de danosa é uma afronta até a Constituição Federal, aos princípios lá expressos de proteção da dignidade da humana, da dignidade da família e da isonomia entre os sexos.
Também é uma patologia do Estado, que não exerce seu dever democraticamente, deixando por isso de ser de Direito. Um Estado contraditório com sua carta instituidora.
Nesse cenário, opinamos que cabe justamente ao homem, sem conflitos, tomar atitude neutralizante.
Cabe demonstrar o que gosta ou não gosta, se aproximando ou se afastando nos momentos correspondentes, dando afeto ou não, conforme receba afeto ou repulsa. Não se trata da lei de olho por olho, nem dente por dente, fosse isso seria o caso de ter as mesmas táticas abomináveis de sufocação, exploração e tirania.
Em realidade, se trata de não aceitar, nem mesmo implicitamente incentivar a exploração, a tirania ou a frieza, que queiram impor.
Uma advertência importante que deve ser notada. Não se trata de brigar, gritar, nem aumentar o tom ou esperar chegar aos extremos, não! Ser firme, agir, não se confunde com isso.
Demonstrar com atos vale mais que explicar com palavras quando não querem ouvir. Ouvir não é só escutar mecanicamente, ouvir é recepcionar a mensagem, observar seu conteúdo, dar a ela consideração.
Aprendi com um ditado que, um exemplo pode valer mais que mil palavras. Eu ainda acredito em ditados fruto de vivência (não naqueles forçados em laboratórios ou cunhados artificialmente pela mídia).
Certeza de sucesso? Nunca há.
(Os comentários dos leitores, não refletem, necessariamente, a opinião deste blog)

6 comentários:

Enigmático e Realístico disse...

Não é necessariamente uma questão estatal. O estado pode ser apenas o final do processo, mas ele não é o catalisador.

O catalisador é nossa cultura distorcida e a doutrinação subjetiva que temos atualmente. Na minha opinião o estado não cria, ele apenas permite que essas coisas aconteçam.

O estado não interfere nessa doutrinação subjetiva pois além de ser conveniente com a situação tem um "medo" (não que o estado possua emoções é apenas para ilustrar) de parecer autoritário e dispertar os fantasmas da ditadura.

Inclusive este "medo" faz com que atualmente o Brasil não tenha sequer um partido de direita verdadeiro.

Admiro a proposta do blog entretanto achei ofensivo o paragrafo "os comentários do blog não refletem necessariamente a opinião deste blog", oras isso é evidente para qualquer pessoa com um minimo de inteligencia. Na verdade essa mensagem me parece algo mais como "nossos leitores não entendem nossa mensagem e não queremos nos sujar com esses ignorantes que aqui visitam"

Desculpem a chatice, mas é isso.

MDI disse...

Enigmático e Realístico:

Realmente. O Estado é um ente sem vontade própria, mas vejo igualmente esse medo "de perder popularidade" presente nos seus representantes, os políticos.

Aí você tem toda razão. Mas, como a postagem informou, esse Estado é PRESSIONADO para isso (quinto parágrafo) e como consequência investe pesado nas questões de gênero. Quem pressiona é um movimento social, mas não só externo, pois hoje tem representantes no Estado.

A minha ênfase é no Estado e não nesse movimento social que o pressiona, pois o Estado nós também podemos pressionar, sendo essa, a meu ver, a maneira de contrapor esse vento contrário.

Quanto à crítica relacionada à ressalva final nos artigos concordo que é natural que as opiniões são fruto do pensamento de quem as deixou, não nosso. Só pretendi realçar. No entanto, a mesma lógica poderia ter aplicação em face da moderação desses comentários. Não necessitaria, se considerarmos que qualquer excesso é opinião de terceiro, não do blog. Nem por isso alguém está discutindo, ao menos até agora, a moderação praticada neste e em muitos blogs.

Quanto aos leitores, os defendo. Entendo que são bem qualificados, um público predominantemente jovem – o que garante o futuro do masculinismo – e com formação superior, sem qualquer desvalor aos demais, até porque os vários comentários nas postagens também demonstram ótimo raciocínio e politização dos visitantes, além de que, muitos, como você, tem um blog onde demonstra ótimo raciocínio e capacidade.

Por fim, quero ressaltar que não é bom para o movimento nos sentirmos incomodados em razão de algo tão inofensivo como um cuidado a mais (a ressalva no fim do artigo). Devemos - sim - opinar, debater e juntos tentar construir um “consenso geral”. Entre aspas, pois obviamente jamais será de 100% das ideias ou dos participantes.

Fazer o MASCULINISMO crescer, colocar ELE NO CENTRO da atenção, esse entendo deve ser o foco.

Também não há o que desculparmos, não houve ofensa, mas debate construtivo de gente pensate!

Volte mais vezes, é bem vindo!

Saudações Masculinistas

MDI

Indefinido disse...

"De maneira discreta e natural, se propagam por atividades cotidianas indo além do que foi iniciado pelo Estado, tais como humor, novelas, livros e também em grande escala as correntes de e-mail’s que só aparentam ser brincadeiras ou entretenimento, mas muitas vezes carregam uma metáfora que induzirá a uma mudança comportamental."


Eu sempre disso isso e muita gente dizia que era neurose minha.E agora vejam a realidade aí.

Indefinido disse...

"nós também podemos pressionar, sendo essa, a meu ver, a maneira de contrapor esse vento contrário."

Concordo em gênero,número e grau.

Indefinido disse...

"Cabe demonstrar o que gosta ou não gosta, se aproximando ou se afastando nos momentos correspondentes, dando afeto ou não, conforme receba afeto ou repulsa. Não se trata da lei de olho por olho, nem dente por dente, fosse isso seria o caso de ter as mesmas táticas abomináveis de sufocação, exploração e tirania.
Em realidade, se trata de não aceitar, nem mesmo implicitamente incentivar a exploração, a tirania ou a frieza, que queiram impor.
Uma advertência importante que deve ser notada. Não se trata de brigar, gritar, nem aumentar o tom ou esperar chegar aos extremos, não! Ser firme, agir, não se confunde com isso."

Perfeito.E é isso que faço.Quando vejo qualquer vestígio de tendências como essa de feminismo em qualquer meio,afasto-me na hora certa.Como também,não deixo ninguém se aproximar quando vejo essa tendência.O movimento tem que ser coletivo,mas combinando entre nós esse comportamento individual.Foi assim que o feminismo cresceu.Elas combinaram entre elas um comportamento padrão para se somarem a dar força ao movimento.

Indefinido disse...

Sugiro que leiam o livro "Mulher sem culpa" de Carrie L.Lukas.Ela,uma ex-feminista,fala a real do feminismo.Recomendo.E divulguem para o ,maior número possível.

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